As esperanças portuguesas numa medalha no Mundial de Berlim estavam todas centradas em Nelson Évora. E, mesmo não tendo revalidado o título mundial no triplo salto (o que seria inédito nesta disciplina), o atleta português conquistou a prata e esteve ao seu nível, mostrando que é um dos melhores do mundo, como aliás, tem vindo a provar nestes últimos dois anos - ouro em Osaca e Pequim.
Acredito que os portugueses - e o próprio Évora - esperassem uma medalha de ouro. Era legítimo, aliás, esse desejo de ambas as partes tendo em conta o historial recente do saltador. Mas o 2.º lugar foi uma excelente classificação, assim como Phillips Idowu foi um justo vencedor e há-que admití-lo. O britânico fez uma marca fantástica (17.73 metros) e apenas o recorde pessoal do português (17.74, em Osaca) chegaria para levar o ouro. Nem com a marca de Pequim, de 17.67 metros, Nelson Évora teria ganho a Idowu.
A final de Berlim, provou, se é que tal era necessário, que Nelson Évora e Idowu são definitivamente os dois melhores saltadores do mundo. E aqui o português leva vantagem, pois é 5 anos mais novo que o campeão mundial (30 anos). Ou seja, o futuro pertence a Évora e o título mundial voltará para o português, salvo qualquer contra-tempo. Não há, por isso, qualquer razão para esmorecimentos ou desilusões. O nosso saltador voltará, em breve, à rota das vitórias.
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