Começa já na quinta-feira as finais da NBA. E quem melhor do que as duas formações mais tituladas da história da Liga para uma decisão que se espera espectacular. Boston Celtics (17 troféus) e LA Lakers (15) reeditam a final de 2008, ganha na altura pelos verdes. Agora, é a equipa da Califórnia a actual detentora do título, que leva também uma ligeira vantagem para esta série à melhor de sete jogos. Analisemos alguns "matchups" nos cincos iniciais, nomeadamente entre jogadores-chave.
Derek Fisher (Lakers)-Rajon Rondo (Boston Celtics): Um confronto que assume carácter decisivo. O base canhoto é já um habitué nestas andanças. Fisher esteve no "three-peat" dos Lakers no início da década e a sua mão certeira costuma fazer estragos nos momentos mais tensos. Já Rondo explodiu definitivamente neste playoff e será o principal responsável pela surpresa que Boston tem protagonizado. Se jogar como o fez na série frente aos Cavaliers, as hipóteses dos Celtics aumentam exponencialmente.
Kobe Bryant (Lakers)-Paul Pierce (Boston) - As duas grandes figuras das respectivas equipas. Kobe tem vindo a elevar o seu jogo nesta fase e contra Phoenix jogou enormidades. Com 4 anéis de campeão, é o grande factor de desequilíbrio da final, o principal candidato a MVP. Já o capitão dos Celtics continua a ser a alma da equipa e os seus tiros certeiros tem vindo a aparecer ultimamente.
Pau Gasol (Lakes)-Kevin Garnett (Boston) - Abdul-Jabbar já o havia dito: Pau Gasol é o melhor poste da actualidade. O mais decisivo não é, mas aquele que terá mais recursos técnicos. Garnett foi, a par de Tim Duncan, o melhor Power Forward da Liga dos últimos 10 anos. A idade por certo já pesa um pouco, mas o "Big Ticket", com toda a sua experiência e qualidade, também tem uma palavra a dizer. Ainda assim, o jogador espanhol parece levar vantagem
quinta-feira, 3 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Prodígio de 9 anos
Aos 9 anos, Ryan Victorio é um talento enorme do basquetebol nos EUA. Vale a pena ver esta compilação de jogadas do prodígio de Chino Valley, Arizona (Estados Unidos).
Bom drible, rapidez e um gesto técnico de lançamento já com uma definição bastante aceitável, este miúdo tem tudo para ir longe. Tomara nesta idade ter jogado um terço do que o rapazito joga...
Bom drible, rapidez e um gesto técnico de lançamento já com uma definição bastante aceitável, este miúdo tem tudo para ir longe. Tomara nesta idade ter jogado um terço do que o rapazito joga...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Será inveja?
Um inquérito promovido pela revista Sports Ilustrated junto de mais de uma centena de jogadores da NBA, no sentido de saber qual o atleta da liga mais sobrevalorizado, acabou por mostrar um resultado surpreendente.
Se, por um lado, a liderança de Tracy McGrady, com 9% dos pontos, não me surpreende, tenho de confessar que o escolhido para ocupar o 3º lugar é simplesmente uma aberração. É tão somente o MVP da temporada passada e um dos melhores jogadores dos últimos anos. LeBron James (!).
Acaba por ser natural que T-Mac esteja algo sobrevalorizado. Tal ficou provado quando o jogador foi eleito pelo público para participar no "All Star Game" quando tinha menos de meia dúzia de jogos esta época. As lesões tem afectado a carreira de McGrady, que em virtude dessa situação baixou e muito de produção nos últimos anos.
Quanto a James, ainda torna-se difícil explicar. O n.º 23 de Cleveland tem marcas de carreira simplesmetne fantásticas (em seis anos, tem médias de 27.8 pontos, 7 ressaltos e 6.9 assistências). O facto de basear o seu jogo na força, graças ao físico simplesmente invejável e explosão, pode gerar alguma desconfiança em relação a jogadores com outra "souplesse" e elegância. Se assim for, não me parece um argumento válido. Cada jogador tem as suas características e só tem é que saber potenciá-las. E LeBron fá-lo como poucos.
A outra razão é muito simples. Pura inveja de um atleta predestinado a ocupar a galeria dos melhores da história do jogo. E para tal, convenhamos, é preciso ter um pouco de talento...
Se, por um lado, a liderança de Tracy McGrady, com 9% dos pontos, não me surpreende, tenho de confessar que o escolhido para ocupar o 3º lugar é simplesmente uma aberração. É tão somente o MVP da temporada passada e um dos melhores jogadores dos últimos anos. LeBron James (!).
Acaba por ser natural que T-Mac esteja algo sobrevalorizado. Tal ficou provado quando o jogador foi eleito pelo público para participar no "All Star Game" quando tinha menos de meia dúzia de jogos esta época. As lesões tem afectado a carreira de McGrady, que em virtude dessa situação baixou e muito de produção nos últimos anos.
Quanto a James, ainda torna-se difícil explicar. O n.º 23 de Cleveland tem marcas de carreira simplesmetne fantásticas (em seis anos, tem médias de 27.8 pontos, 7 ressaltos e 6.9 assistências). O facto de basear o seu jogo na força, graças ao físico simplesmente invejável e explosão, pode gerar alguma desconfiança em relação a jogadores com outra "souplesse" e elegância. Se assim for, não me parece um argumento válido. Cada jogador tem as suas características e só tem é que saber potenciá-las. E LeBron fá-lo como poucos.
A outra razão é muito simples. Pura inveja de um atleta predestinado a ocupar a galeria dos melhores da história do jogo. E para tal, convenhamos, é preciso ter um pouco de talento...
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Reforço de peso
O período de transferências da NBA encontra-se a dois dias do seu término e, até ao momento, já se verificaram duas operações envolvendo quatro equipas. Dallas e Washington protagonizaram um negócio envolvendo sete jogadores (Caron Butler, Brendan Haywood e DeShawn Stevenson rumam ao Texas ao passo que Josh Howard, Drew Gooden, Quinton Ross e James Singleton fazem o percurso inverso); os Blazers contrataram Marcus Camby aos Clippers em troca de outros atletas mais uma quantia.
Contudo, o grande negócio ainda poderá estar para acontecer. O poste dos Phoenix Suns, Amare Stoudemire, torna-se "free agent" no final da época e a possibilidade de rumar, desde já, a Cleveland, é uma realidade.
Os Cavaliers, que falharam o título há três anos, decidiram esta época investir forte num sector fulcral: o jogo interior. Qualquer equipa da NBA que queira lutar pelo título precisa de um poste dominador que faça a diferença. Com Zydrunas Ilgauskas cada vez mais perto da reforma e perseguido por constantes lesões, os Cavs contrataram Shaquille O'Neal, um dos atletas mais dominadores da história do jogo.
Se Stoudemire realmente assinar pela "franchise" até quinta-feira, a equipa que tem o melhor registo da Liga (43 vitórias/11 derrotas) passa a ser, sem reservas, a principal candidata ao triunfo final. Se LeBron James e Mo Williams chegam no jogo exterior, uma dupla O'Neal/Stoudemire seria demolidora, a que se juntaria o brasileiro Anderson Varejão, que tem saltado do banco para ajudar (e bem) na luta das tabelas.
Contudo, o grande negócio ainda poderá estar para acontecer. O poste dos Phoenix Suns, Amare Stoudemire, torna-se "free agent" no final da época e a possibilidade de rumar, desde já, a Cleveland, é uma realidade.
Os Cavaliers, que falharam o título há três anos, decidiram esta época investir forte num sector fulcral: o jogo interior. Qualquer equipa da NBA que queira lutar pelo título precisa de um poste dominador que faça a diferença. Com Zydrunas Ilgauskas cada vez mais perto da reforma e perseguido por constantes lesões, os Cavs contrataram Shaquille O'Neal, um dos atletas mais dominadores da história do jogo.
Se Stoudemire realmente assinar pela "franchise" até quinta-feira, a equipa que tem o melhor registo da Liga (43 vitórias/11 derrotas) passa a ser, sem reservas, a principal candidata ao triunfo final. Se LeBron James e Mo Williams chegam no jogo exterior, uma dupla O'Neal/Stoudemire seria demolidora, a que se juntaria o brasileiro Anderson Varejão, que tem saltado do banco para ajudar (e bem) na luta das tabelas.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Ainda não é fã de esqui alpino?
Começam esta madrugada os Jogos Olímpicos de Inverno, que terão lugar este ano em Vancouver, no Canadá. A grande maioria dos desportos que são praticados nesta competição pouco ou nada dizem aos portugueses: esqui estilo livre, esqui nórdico, snowboard, bobsleigh, skeleton, hóquei no gelo. Mas há uma que sobressai e que recomendo vivamente, que é o esqui alpino. Em baixo segue a explicação. De seu nome, Lindsey Vonn, que, aos 25 anos, é a principal estrela desta modalidade...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Estofo de campeão
O Benfica soma e segue na Liga Portuguesa de Basquetebol. Os encarnados, que no ano passado terminaram a época regular invictos e sagraram-se campeões, continuam na mesma senda esta temporada.
Até ao momento, as duas derrotas registadas aconteceram uma na pré-temporada, no Troféu António Pratas, contra o V. Guimarães, e outra mais recentemente, na Taça Hugo dos Santos, frente ao FC Porto. No campeonato, as águias não permitem veleidades aos rivais e já vão com 12 vitórias em 12 jogos.
Este fim-de-semana, o primeiro desaire esteve muito perto de acontecer mas o Benfica acabou por demonstrar estofo de campeão e, como é natural em qualquer equipa que anda no topo, uma pitada de sorte. Se não muito dificilmente a bola teria ido parar às mãos de Diogo Carreira, que no último segundo do jogo fez o empate com um triplo e levou a partida para o prolongamento.
A alma que a equipa de Henrique Vieira mostrou foi aquela que faltou aos dragões na derrota com o Illiabum. E nem a ausência de Carlos Andrade pode servir de desculpa. Os dragões, que conquistaram a Taça Hugo dos Santos depois de baterem Benfica e Ovarense, cederam na deslocação a Ílhavo. Quando se pedia um triunfo que efectivasse o crescimento verificado no Algarve, eis que os dragões deram um passo atrás.
Mas ninguém pense que o FC Porto não está aqui para discutir o título. Os dragões contam com um excelente treinador (Moncho López) e têm equipa para fazer frente a qualquer rival, incluindo aos actuais campeões.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Relógio suíço
Por motivos profissionais, acompanhei o recente Open da Austrália com muita atenção. O primeiro Grand Slam da época costuma ser palco de algumas surpresas em virtude dos atletas ainda estarem em início de época, longe das melhores condições, mas este ano os escândalos não surgiram "ao mais alto nível".
Os vencedores em Melbourne Park acabaram por ser os respectivos líderes mundiais, Roger Federer e Serena Williams. Se no caso da norte-americana o percurso foi mais complicado a partir dos quartos-de-final, onde esteve à beira do KO frente a Victoria Azarenka (perdia 4-6 e 0-4...), e depois na final frente a Justine Henin, no caso do suíço foi uma demonstração inequívoca de superioridade.
Federer apenas cedeu dois "sets" em todo o torneio e mostrou um ténis ao nível do seu melhor de sempre. O primeiro parcial perdido frente a Andreev logo a abrir a competição despertou o suíço, que a partir daí atropelou os seus rivais, mostrando uma mescla variadíssima de pancadas, alternando as bolas em slice com as poderosas acelerações de direita e mostrando uma esquerda como há muito não se via.
A final antecipada frente a Nikolay Davydenko, a besta-negra mais recente, mostrou desde logo que o helvético estava um nível acima de todos os rivais, beneficiando ainda da menor condição física de Rafael Nadal. O espanhol, em forma, é definitivamente o único do circuito mundial que consegue fazer frente ao melhor Federer. Esperemos, a bem do ténis, que "Rafa" esteja recuperado das lesões em Roland Garros, onde jogará no seu terreno.
Não podia passar também sem destacar o maravilhoso percurso de Justine Henin, regressada aos cortes depois de 18 meses de ausência. A belga, num estilo de jogo muito semelhante ao do líder mundial masculino, mostrou que a chegada ao top'3 do "ranking" - pelo menos - é apenas uma questão de tempo...e de jogos. Em Paris, e com mais competição nas pernas, veremos como será...
Destaco ainda Marin Cilic, jovem tenista croata de 20 anos que deixou pelo caminho Juan Martin Del Potro (vencedor do US Open) e Andy Roddick e foi até às meias-finais, e o batalhão chinês no sector feminino, onde Na Li e Jie Zheng colocaram o seu país, pela primeira vez, com dois representantes nas meias de um Grand Slam.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Sabedoria Zen
Antes de mais, desculpas a todos aqueles que costumavam acompanhar este blog pela ausência prolongada por estas bandas. Prometo estar de regresso e para ficar.
O tempo por ora não é muito mas não queria deixar de fazer referência à façanha alcançada por um dos monstros da história do basquetebol. Phil Jackson, actual treinador dos LA Lakers, campeões em título da NBA, tornou-se o técnico mais vitorioso de sempre da turma californiana, ultrapassando Pat Riley. Ao todo, são 534 vitórias desde 1999 até hoje, com apenas um ano de interregno. É, de facto, muita fruta, mesmo para o treinador com mais sucesso na competição nos últimos 20 anos...pelo menos.
Os 10 títulos conquistados (recorde da NBA), 6 ao serviço dos Chicago Bulls e 4 pelos Lakers, não foram obra do acaso. Tão pouco podem ser desvalorizados só porque nas duas equipas alinharam dois dos melhores jogadores da história do jogo: Michael Jordan e Kobe Bryant. É que estes dois senhores bem podem agradecer ao "Master Zen" muito daquilo que foram como atletas.
Jackson teve ainda o condão de descobrir talentos onde mais ninguém o fez. Dou um exemplo concreto: Devean George foi o primeiro jogador proveniente da terceira divisão da NCAA a ser sorteado na primeira ronda do Draft, em 1999. Em pouco tempo, e após Glen Rice abandonar os Lakers, George conseguiu mesmo um lugar no 5 inicial como "Small Forward" e um papel com relativa importância numa equipa onde pontificavam, para além de Kobe, também Shaquille O'Neal.
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